segunda-feira, 23 de junho de 2008

Manhattan: A fechar o ciclo

Decidi fazer um Manhattan para acabar o meu ciclo de Martinis que, sem ser um, é o cocktail que esteve na origem do Martini original, de acordo com alguns mixologistas, e que por mérito próprio conseguiu resistir á nomenclatura dos Martinis.
Este foi um dos primeiros cocktails que fiz, e foi também a minha primeira desilusão com cocktails.
Comecei por experimentar, como a maior parte dos mixologistas, com o Martini, e com várias proporções de gin e vermute, mas só com o Manhattan é que lhe ganhei o gosto e passei a dedicar-me com mais afinco aos cocktails e ao mundo da mixologia.
Este é um cocktail simples, com whisky, vermute e Angustura bitters, cujo sabor é duma complexidade enorme, ultrapassando qualquer um dos ingredientes individuais e em que qualquer pessoa encontra algo de que gostar… Isto achava eu, até começar a servir Manhattans aos meus amigos e descobrir que nenhum gostava daquele que para mim é um dos melhores cocktails que já fiz.
Foi uma dura lição sobre como o nosso gosto é diferente do dos nossos amigos, mas foi uma lição importante, sobre como descobrir que cocktails é que se adequam a que pessoas. Ainda assim, de vez em quando, ainda tento convencer um ou outro a experimentar um Manhattan, com um whisky diferente ou acrescentando outro tipo de bitters.
Uma última nota, sempre que encontro uma nova marca de bourbon ou rye, faço questão de a experimentar num Manhattan. Até agora, só mesmo com Jim Beam é que não gostei.

Manhattan

2 oz. whisky Bourbon ou Rye
1 oz. Vermute Tinto (sweet ou italiano)
2 gotas (dashes) de Angustura bitters

Preparar um copo de cocktails, enchendo-o com gelo e água ou deixando-o refrescar no frigorífico ou congelador.
Misturar os ingredientes com gelo, num copo de mistura e mexer com uma colher (stir).
Servir no copo de cocktail, sem gelo (strain).
Enfeitar com uma cereja ou ginja cristalizada (maraschino cherry)

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