quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Porto e Douro Wineshow 08

A melhor maneira de apreciar o vinho é, como se sabe, na companhia de amigos. E foi assim que, este fim-de-semana, o pude apreciar no Porto e Douro Wineshow 08, no Convento do Beato, onde decorriam também as feiras Lisboa Gourmet 08 e Essência das Jóias 08, que na minha opinião, além de demasiado jovens, roubaram espaço que poderia ser melhor utilizado para os diversos stands de vinho. Todavia, tentando ser justo, devo dizer que esta crítica se deve às elevadas expectativas (que pude confirmar) relativamente ao Wineshow, bastante mais bem organizado e com maior atenção aos detalhes do que o Encontro com o Vinho 2008.
Nos eventos a decorrer no Wineshow, aprendi, com o Fernando Melo, mais sobre os tipos de vinho do Porto e, com Manuel Moreira, sobre a casta Touriga nacional. Tenho pena de não ter assistido às Provas Comentadas, bem como às Harmonizações mas, sendo o programa demasiado extenso para os dois dias, acabei por me decidir pelas Conversas sobre o Vinho, que não implicavam inscrição.
Nos stands, concentrei-me na minha procura pelo Colheita Tardia ideal. Da pequena selecção disponível, o Late Harvest da Quinta da Sequeira foi o meu preferido pela sua atraente simplicidade, sendo que tanto o Late Harvest da Rozès como o Grandjó da Real Companhia Velha, são, a meu ver, muito bons e complexos.
Nos stands de vinho do Porto, não posso deixar de realçar o Ode, rebranding do Porto Solene, que me atraiu pelo design da garrafa. Gostei especialmente do Special Reserve Ruby, ao contrário do Special Reserve Tawny que, na minha opinião, é capaz de precisar de mais alguns anos, embora tenha grande potencialidade. A Porto Rozès Colors Collection, embora já conhecesse, também merece um destaque especial, pelo seu sabor e design estar claramente orientado para os consumidores mais jovens, tal como o G Porto by Gilberts.
Nos outros stands, encontrei, no sábado, a Cocktail Academy do Paulo Ramos a fazer cocktails com vinho, com ideias inovadoras e que hei-de experimentar e, no domingo, com um vinho quente feito no momento, também interessante, mas sem o mesmo impacto dos de sábado. Encontrei também a água Speyside Glenlivet, importada pela Sabores Gourmet, que vou passar a utilizar nos meus cocktails, para além das diversas lojas de doces caseiros, como por exemplo a D.O.P. (Delicias de Origem Portuguesa) e a Zira Cadaval.
Não sendo possível falar de todos os vinhos e produtos portugueses que experimentei, tentei deixar aqui um testemunho das principais impressões. Espero ter conseguido despertar-vos suficiente interesse para nos encontrarmos por lá no próximo ano!

Aproveito ainda para deixar um agradecimento ao Luís Tito, pela referencia ao Cocktails.pt na sua Barbearia.

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